"Conceder a palavra às crianças não significa fazer-lhes perguntas e fazer com que responda aquela criança que levantou a mão em primeiro lugar [...]. Conceder a palavra às crianças significa, pelo contrário, dar a elas as condições de se expressarem."
(TONUCCI, 2005).

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Você sabe o que é dislalia?

Dislalia é a dificuldade que a pessoa tem de dizer corretamente algumas palavras. Ela pode deixar de dizer uma letra, trocar uma letra por outra ou mudar o som de um fonema. Um exemplo clássico de dislalia é o personagem Cebolinha, das histórias em quadrinhos, que não fala o “r”, trocando-o pelo “l”. Há outros exemplos, como trocar “tomei” por “omei”, falar “batata” no lugar de “barata”, “atelântico” no lugar de “atlântico”.
A dislalia pode ser:
Evolutiva – considerada normal até os quatro anos de idade, sendo corrigida naturalmente.
Funcional – substituição ou eliminação das letras durante a fala (causada pela hereditariedade, imitação ou alterações emocionais).
Audiógena – típicas de pessoas com deficiência auditiva.
Orgânica – causadas por alterações físicas ou cerebrais (malformação congênita, como lábio leporino; alterações na arcada dentária; dificuldades respiratórias, dentre outras).
Especialistas afirmam que crianças que chupam chupeta, dedo ou mamadeira por muito tempo estão mais propensas à dislalia, já que esse hábito pode causar maior flacidez muscular e posturas inadequadas da língua. Depois dos quatro anos, se as trocas de letras e demais sintomas persistirem, os pais devem procurar um especialista, que pode ser o otorrinolaringologista, o fonoaudiólogo ou o psicopedagogo. O ideal é uma avaliação de uma equipe multiprofissional.
Para especialistas, toda criança, após os quatro anos, tem de passar por exames oftalmológicos e otorrinolaringológicos para avaliar se a visão e a audição estão saudáveis. Se a criança tem dislalia, é importante orientar os pais a não achar graça, muito menos ridicularizar o filho. Também devem conversar de forma normal, sem uso de diminutivos ou de um diálogo infantilizado. Articular bem os fonemas e manter uma linguagem adequada à idade da criança são atitudes sadias e que vão ajudá-la, assim como elogiá-la todas as vezes em que falar corretamente.


Esta matéria foi retirada de: http://desenvolvimento-infantil.blog.br/voce-sabe-o-que-e-dislalia-que-afeta-criancas/


sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A participação dos pais na educação escolar dos filhos

A pesquisa “Atitudes pela Educação” analisou tópicos referentes à participação dos pais na escolarização das crianças a partir de entrevistas com 2002 genitores e responsáveis de todo o Brasil, de estudantes de escolas públicas e privadas (educação infantil ao ensino médio). A ideia era entender a relação e a participação das famílias na vida escolar de alunos de quatro a dezessete anos.
Para isso, a iniciativa considerou duas dimensões: valorização da educação, relacionada a atitudes e práticas ligadas ao cotidiano escolar e o adulto; e vínculo, que considera o comportamento e o relacionamento afetivo do adulto com a criança.
Depois de cruzar essas duas variáveis, a pesquisa classificou os pais ou responsáveis em cinco perfis:
Comprometidos - demostram grande responsabilidade familiar em relação à vida escolar do aluno e assiduidade na participação de atividades na escola. Do total pesquisado, apenas 12% se encaixaram neste perfil.
Envolvidos – acompanham a rotina escolar dos filhos, porém, possuem um ambiente familiar menos propício ao diálogo. Esse grupo somou 25% do total dos entrevistados.
Vinculados – mantém um diálogo frequente com o aluno e um bom relacionamento familiar, mas não acompanham muito a rotina escolar do aluno. Esse grupo, que representou a maioria, somou 27% dos pesquisados.
Intermediários – grupo que apresentou a mesma média de respostas para as duas variáveis. Nesse perfil estão 17% dos pais ou responsáveis entrevistados. Dentre eles, 70% afirmaram conferir a lição de casa e 67% disseram manter um espaço de diálogo com os filhos sobre vivências na escola.
Distantes – neste perfil estão os adultos com baixa participação no ambiente escolar e que oferecem pouco espaço de diálogo para as crianças, correspondendo a 19% dos pesquisados.

E mais:
53% dos entrevistados alegaram ter participado de todas as reuniões escolares.
19% disseram não ter comparecido à escola por falta de tempo.
A pesquisa foi promovida pela parceria entre o grupo Todos Pela Educação, Fundação Roberto Marinho, Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, Fundação Itaú Social, Instituto Unibanco e Instituto C&A, sendo realizada pelo Instituto Paulo Montenegro e o IBOPE Inteligência.
Vale a pena ler o documento na íntegra.

Essa matéria foi retirada de: http://desenvolvimento-infantil.blog.br/os-pais-participam-do-aprendizado-dos-filhos/

domingo, 14 de dezembro de 2014

A importância de lavar as mãos

Quatro entre cinco pessoas não lavam as mãos após irem ao banheiro!
Lavar as mãos é um hábito tão essencial para a saúde como comer e beber água. Mas, pelas estatísticas, a prática não faz parte do cotidiano de muita gente, especialmente de crianças que, por causa de doenças como diarreia e pneumonia, não vivem mais do que cinco anos. Em pleno século 21, com tanta tecnologia e inovação, mais de seis milhões de crianças ainda morrem no mundo antes de completar os cinco anos de idade. Uma das maneiras de se evitar ou amenizar essa perda é ensinando-as a lavar as mãos.
Os pais e as crianças têm de entender que o hábito reduz o contágio de doenças como gripe, tracoma (doença inflamatória nos olhos), pneumonia e algumas epidemias, como a cólera e a mais recente, a ebola. Nas fezes humanas estão os principais agentes responsáveis pela diarreia, febre tifoide, infecções gastrointestinais, algumas infecções respiratórias…
Um grama de fezes pode conter dez milhões de vírus e um milhão de bactérias!
Claro que existem outros fatores que favorecem a proteção da criança contra essas doenças, como a manipulação de alimentos e a qualidade da água para consumo, mas o saneamento básico e lavagem das mãos são suficientes para criar barreiras de proteção ao ambiente doméstico. Em casa, pais não só devem lavar as mãos como incentivar os filhos a fazê-lo sempre, mostrando a importância de um ato tão simples e acessível à maioria. Na escola, os educadores e cuidadores devem estar atentos à prática e estimulá-la. O que já se sabe é que crianças que lavam as mãos com frequência têm 50% a mais de proteção do que aquelas que não estão habituadas à prática.


Postagem baseada em: http://www.aleteia.org/pt/saude/artigo/o-simples-poder-de-lavar-as-maos-5867736110465024

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

As crianças pediram brinquedos no Natal? Como escolher qual o melhor para presentear?

Já é quase Natal e a maioria das crianças pede o brinquedo de seus sonhos nessa época. Saiba que cuidados tomar na escolha de qual comprar e deixe os pequeninos longe dos riscos que podem ser causados:
- Brinquedos com ruídos excessivos podem causar sérios danos à audição;
- Evite brinquedos com formas e cheiros que imitem alimentos; as crianças tendem a engoli-los;
- Atenção aos brinquedos que possuem partes cortantes ou pontiagudas, que podem ocasionar ferimentos;
- Em hipótese alguma adquira brinquedos compostos por substâncias tóxicas ou de fácil combustão;
- Verifique prazo de validade e condições de garantia do brinquedo. Brinquedos têm, sim, prazo de validade;
- Atenção aos brinquedos que possam levar a sufocamento (cordas, balões ou peças muito pequenas);
- Adquira o brinquedo de acordo com a faixa etária ou idade do seu filho. Por lei, os fabricantes devem transmitir essa informação no rótulo;
- Verifique se a embalagem do brinquedo possui informações sobre o fabricante (nome, CNPJ, endereço);
- Evite brinquedos que possam ocasionar choque elétrico;
- Os brinquedos devem conter selo de segurança fornecido pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).


Baseado em: http://www.corposaun.com/brinquedos-inseguros-dia-criancas/2337/

Última Reunião do NUPIE do ano

Ocorrerá no dia 11/12, quinta-feira, das 18h às 20h, a última reunião do Núcleo de Estudos e Práticas sobre Infância e Educação Infantil (NUPIE) do ano de 2014, que debaterá a representação social da infância em espaço de creche no município de Petrolina e a representação social das medidas socioeducativas, a partir da mediação de Willian Pilá e Laisla, tendo como textos bases para a discussão, os trabalhos de conclusão de curso:
1. Adolescente em conflito com a lei: Representações Sociais das medidas socioeducativas de Prestação de Serviço à Comunidade e Liberdade Assistida;
-     2. Representação social de educadoras de creche sobre a infância e a educação infantil.
        
 Não perca!













segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Seminário Regional: Articulação dos Conselhos da Criança e do Adolescente e Atuação em Rede

Ocorreu hoje (dia 08/12), o Seminário Regional: Articulação dos Conselhos da Criança e do Adolescente e Atuação em Rede, na cidade de Petrolina. Esta atividade faz parte do curso Teoria e Prática dos Conselhos da Infância e Adolescência. O Seminário teve o objetivo de discutir os novos desafios da Prática dos Conselhos em Pernambuco, assim como, apresentar estratégias de atuação para o fortalecimento institucional e o trabalho em rede frente aos novos contextos de garantia de direitos humanos no Brasil.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Os benefícios do brincar

O artigo 31 da Convenção dos Direitos da Criança (CDC), de 2013, define que a criança tem direito ao descanso, ao lazer, aos jogos, às atividades recreativas e livres e plena participação na vida cultural e artística. No entanto, tais direitos ainda são para poucos, o que é um grande problema, especialmente nas camadas mais pobres da população. Isto porque o brincar é uma reconhecida forma de promover a saúde física e mental do indivíduo, ele promove também o desenvolvimento físico, da criatividade, da imaginação e da autoconfiança, fortalecendo as habilidades socioemocionais e cognitivas. Contribui para todos os aspectos da aprendizagem, além de ser fonte de diversão e prazer.
Outro benefício do brincar é favorecer a inserção da criança na vida cultural e artística de sua comunidade, por meio de interações e trocas, viabilizando a convivência sadia e a valorização das diferenças. Dessa forma, ela se sente parte da família e de seu meio. É inegável também, a importância de todos os profissionais da Saúde, Educação e Assistência Social, que trabalham com a infância, serem capacitados e receberem material de apoio para seu trabalho, utilizando o brincar também como estratégia de comunicação com a criança para entender suas necessidades e seus desejos.
No entanto, na prática, o brincar não é tão simples quanto parece:
* Na sua cidade, há espaços públicos seguros para um brincar livre?
* No seu local de trabalho esse espaço existe?
* As famílias têm consciência da importância do brincar para a saúde da criança pequena?
* O que se pode fazer para garantir o direito de brincar no seu trabalho e/ou na sua comunidade e/ou junto às famílias?


Esta matéria foi publicada com base na postagem: http://desenvolvimento-infantil.blog.br/brincar-fortalece-a-saude-integral-da-crianca/

IX Mostra de Extensão da UNIVASF

A Universidade Federal do Vale do São Francisco realizou no dia 21/11 a sua IX Mostra de Extensão, em São Raimundo Nonato - PI. Em sua programação, houveram apresentações de trabalhos, palestras, oficinas e atividades de arte e cultura, contando com a participação de docentes, técnicos e estudantes da UNIVASF e de outras instituições de ensino superior da região. Fazendo referência ao principal tema deste blog, vamos dar destaque aos seguintes trabalhos: 
1- Divulgação Científica: Blog Infância e Educação Infantil e Revista de Educação do Vale do São Francisco, apresentado por Milena Vitor Gama Duarte;
2- Formando pela ação: uma experiência de formação com profissionais da educação infantil, apresentado por Thiago Silva de Freitas Santos. 


Ambos os trabalhos tiveram a orientação do Prof. Dr. Marcelo Silva de Souza Ribeiro, professor do Colegiado de Psicologia da universidade supracitada.